quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O Tempo Amoroso da Eternidade



Outro dia passando pela rua um cachorro sorriu pra mim
Então, decide que ninguém mais roubaria meus sonhos...
Aquele bebê que chorava nas noites de trovoada
Ainda mora no meu ser, e consegue ouvir a chuva caindo na telha...
E lembrar da luz faltando, da vela acendendo e da lua no sertão.

Meu caminhar é sereno, meus cabelos não bailam no vento
Minha preguiça é quase eterna, “quase” pelo próprio preguiçar
Não alcançarei os méritos dos heróis, nem chegarei antes da aurora
Oxalá seja aberto o portão dos sonhos antes de minha chegada
O ato de sonhar me faz vivo, com ânsia de realizar mais e mais

Todo o sentido de viver, lá no mundo dos abraços
Na singela silhueta das lágrimas das almas
Meu canto ecoa nos seus lábios
Pétalas de sonetos no deserto
Como violinos pardos, dançantes no tempo
Sorriso de agradecimento após infinita espera

Amanhã o céu estará azul, ou cinza, quem sabe !
O crepúsculo é lindo, de lá do farol da barra.
Com a infinidade de cores de uma bola de sabão
Tão transparente, tão leve, tão frágil e tão Tao
O ar vai mais profundo, quando mais devagar inspirado
O amor é, sem ter nó, quando tem pó, sem pré...
O amor é sempre eterno, o tempo que o diga.

Por: Romildo Sapucaia

2 comentários:

  1. Eu estou muito feliz por vc, Rommy!
    Vc nem imagina como é prazeroso pra mim ler teus escritos, sinto mesmo que vc está bem!!
    Felicidades a ti!

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  2. Obrigado...é tem acontecido inspirações! E resolvi compartilhar com o mundo !

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